O Rotana Beach, hotel onde está hospedada a delegação do Internacional, foi o ponto de encontro dos colorados em Abu Dhabi. Se no começo era festivo e colorido, com faixas e fotos, hoje é rito de passagem, com horário marcado para a despedida.
Com o fim da rotina de treinos, os jogadores têm apenas que relaxar e se concentrar para a partida derradeira, neste sábado, às 18h (12h no horário de Brasília), no Bin Zayed Sports City. A preliminar da decisão do título, entre Internazionale de Milão e Mazembe, do Congo, vale o terceiro lugar na competição. Mas, sabe-se, tem valor ainda maior: a imagem diante dos colorados que vieram a Abu Dhabi e àqueles que torceram no Brasil.
“Temos um compromisso com nós mesmos nesta partida. Pela grandeza do Inter, é claro que deveríamos estar na final, mas não conseguimos. Os outros times que chegaram também foram campeões dos seus continentes e tinham chances de disputar o título. Agora precisamos dar o melhor para sair de cabeça erguida”, disse o volante Tinga na entrevista oficial promovida pela FIFA nesta sexta.
Celso Roth também quer fechar o breve ciclo nos Emirados com vitória. “A vida segue, e vamos buscá-la com todas as forças”, afirmou. O treinador colorado destacou na entrevista que a eliminação antecipada no mundial foi circunstancial, devido aos erros de conclusão. Mas ressaltou outros fatores que impuseram perda de competitividade ao grupo: a venda de dois jogadores importantes logo após a conquista, Sandro e Tison, e o desgaste com o brasileirão.
Ainda que tenha tido quatro meses para orientar substitutos em um dos elencos mais bem qualificados do Brasil, Roth dará ainda muitas explicações antes de firmar-se novamente diante da torcida e alguns dirigentes do Inter.
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