Andrés D’Alessandro é um jogador de personalidade. E impõe esta característica dentro e fora dos gramados. Vibrou em vitórias consagradoras e quis brigar com adversários em derrotas constrangedoras. Mas sempre foi D’Ale, argentino de sangue italiano.
E foi assim, a seu modo, que o camisa 10, calou-se após a eliminação no Mundial de Clubes da FIFA. D’Alessandro não queria falar. “Estava muito chateado, com raiva, com vontade de chorar”, disse.
Nestes dias que sucederam ao fracasso D’Alessandro retomou o fôlego e serenidade. Concedeu entrevistas a jornalistas da Argentina e ouviu ponderações de repórteres do Brasil, que o miram com a certeza da polêmica.
Neste tarde, no hotel onde o Inter está hospedado, o colorado D’Alessandro falou por instantes por instantes com equipe do Olhar Direto. Foi gentil e procurou mostrar entusiasmo com a partida de amanhã, contra o Seongnam, na disputa pelo terceiro lugar da competição. Estava tranqüilo, mas não à vontade com o fato de não disputar mais uma final. “Queria estar no segundo jogo. Agora está feito. Temos que honrar o clube e eu, especialmente, a torcida que sempre me tratou com muito carinho”, finalizou.
O Inter deve entrar em campo às 18h (12h no horário de Brasília), no Bin Zayed Sports City, com o mesmo time que atuou diante do Mazembe na estreia: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Matias, Tinga, Guiñazu e D’Alessandro; Alecsandro e Rafael Sobis.
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