A estreia no mundial de clubes é sempre uma incógnita. Para os sempre favoritos times sulamericanos e europeus, entrar em campo com a obrigação de vencer um adversário desconhecido e teoricamente mais fraco tecnicamente é um grande risco.
Para a Inter de Milão, a derrota de ontem do rival Internacional serve de alerta. Não há jogo ganho na véspera. Portanto, o técnico Rafa Benitez levará a campo no Al Zayed Stadium um time precavido.
Uma derrota para os coreanos pode custar o emprego do técnico Rafa Benítez, que chegou a Abu Dhabi pressionado pela má campanha no Campeonato italiano (está em sétimo lugar com 13 pontos a menos que o líder e maior rival Milan). Quem vencer o confronto pega o Mazembe na final sábado.
“Esta partida é como todas as outras: as duas equipes têm o mesmo objetivo. Nosso primeiro confronto também poderá ser o último, mas se tivermos um bom resultado nos classificaremos para outra final. Devemos jogar como se fosse uma decisão. Teremos que nos concentrar muito”, disse Benítez, que esteve no estádio Mohammed bin Zayed e viu de perto o fracasso do Colorado.
Já o Seongnam, da Coréia do Sul, que acabou com as expectativas do anfitrião Al Wahda nas quartas de final ao vencer por 4 a 1, sonha surpreender como fez o Mazembe. O técnico Shin Tae Yong elogiou o time italiano, mas espera que seu elenco dê trabalho à equipe de Milão.
"O Inter (ITA) é o melhor clube do mundo. Esperamos uma partida complicada, mas nossos jogadores tentarão fazer o máximo. Se conseguirmos fazer um bom jogo ficarei convencido de que o rival terá que suar a camisa. Será um feito indescritível para nós e para toda a Ásia se avançarmos à final", disse o treinador.
|
